Os 69 anos de história do jornal Tribuna do Norte foi tema da sessão solene, na Assembleia Legislativa do RN, nesta terça-feira (26). Proposta pelo deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB), a solenidade homenageou 24 nomes que passaram pelo jornal ao longo da sua história. “Não podemos homenagear a Tribuna do Norte sem citar as personalidades que por lá estiveram e desempenharam um papel tão importante para o jornalismo do estado, começando pelo seu fundador Aluízio Alves”, disse o presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira.
A Tribuna do Norte foi fundada em 24 de março de 1950 pelo jornalista e ex-governador do estado, Aluízio Alves. O jornal, que foi o quarto a circular no estado, apresentou o seu primeiro exemplar com 12 páginas.
Representando a Câmara Municipal de Natal, o vereador Felipe Alves (MDB) comentou sobre a importância do impresso para o Rio Grande do Norte. “A Tribuna do Norte sempre foi protagonista no sentido de trazer informação para a população do Rio Grande do Norte, sua história se confunde com a história do jornalismo do estado, por isso a importância de todas essas homenagens”, disse Felipe Alves.
Também homenageado, o ex-senador Garibaldi Alves falou sobre a trajetória do jornal. “É uma trajetória vitoriosa, sempre lutando para fazer o melhor jornalismo do Rio Grande do Norte, um jornalismo comprometido com a democracia e com os problemas do estado. A Tribuna do Norte sempre informou fielmente e com a sua opinião formou opinião”, destacou Garibaldi Alves.
De acordo com Ricardo Alves, diretor administrativo da Tribuna, e homenageado, o jornal atinge cerca de 850 mil pessoas. “A Tribuna do Norte é a maior rede de distribuição de conteúdo do estado, fazendo um trabalho com muita seriedade, competência e profissionalismo, levando a informação de forma mais justa, honesta e precisa”, afirmou Ricardo Alves.
Com 30 anos de casa, o repórter Valdir Julião, destacou os momentos de transição enfrentados pelo impresso ao longo dos anos. “Vivemos vários momentos na redação, como a chegada do computador, da era digital. O teclado nos proporcionou digitar as matérias sem sujar os dedos porque antes para fazer cópias das matérias para os editores tinha que colocar uma folha de carbono. Ao longo dos anos vieram as mudanças e nos adaptamos e elas”, comentou Julião.
Texto: Karol Fernandes
Fotos: Marcelo Barroso