Os vereadores da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social se reuniram na tarde desta segunda-feira (08), no plenário da Câmara Municipal e entre os assuntos discutidos, trataram de mudanças nos horários de visita da comissão. O objetivo é acompanhar como está o funcionamento dos serviços de atendimento em saúde na capital, como UPAS, Maternidades 24 horas e outras unidades emergenciais também durante o final de semana e à noite. O vereador Preto Aquino (PATRIOTA), pontuou como de extrema importância já que muitos cidadãos utilizam os serviços médicos nestes horários. “Uma coisa é visitarmos as unidades de saúde que funcionam no turno matutino e vespertino, já o nosso objetivo é ampliar a fiscalização no âmbito da comissão e poder levar a conhecimento da Secretaria de Saúde se existem problemas nesses outros atendimentos”, destacou.
A comissão também apreciou oito projetos de lei, sendo cinco designados à relatoria e três aprovados. Um dos projetos foi o N° 75/2018 de autoria do vereador Chagas Catarino (PDT). O projeto institui o programa de orientação e palestras para academias de musculação da cidade, quanto ao uso de esteroides e anabolizantes. Segundo a lei, os alunos assim que se matricularem nestes estabelecimentos comerciais deverão receber de um profissional de educação física uma cartilha explicando os cuidados com a ingestão desses produtos. “Essa questão já é generalizada no meio social, ou seja, os jovens principalmente utilizam de maneira totalmente desordenada esses anabolizantes e não sabem o mal que fazem através dos seus efeitos colaterais. Eles precisam conhecer o mal que trazem à saúde física e até mental da pessoa no futuro. É importante o debate favorecendo o entendimento e a compreensão daqueles que procuram usar sem saber as contra-indicações”, destacou o relator do projeto, vereador Franklin Capistrano (PSB).
O presidente da Comissão, vereador Fernando Lucena (PT) avaliou a aprovação do relatório do terceiro quadrimestre de 2017, que aconteceu com ressalvas. “Não dá para ser aprovado sem ressalvas, porque a parte de atendimento básico, dos médicos, nós fiscalizamos pra valer, mas na área contábil referente aos valores, convênios e contratos precisa ser feito por um técnico, que são encontrados no Ministério Público e Tribunal de Contas, por isso aprovamos com ressalvas, pois encaminhamos para esses órgãos de fiscalização avaliarem esses conteúdos financeiros”, disse o vereador.
Texto: Kehrle Junior
Fotos: Verônica Macedo