Um hábito simples e que pode evitar problemas de saúde, o uso do álcool em gel é uma ferramenta importante nos dias de hoje para combater o contágio de doenças e infecções, principalmente entre as crianças e os adolescentes. Diarreia, viroses respiratórias, gripe convencional e H1N1, entre outras enfermidades, podem ser evitadas quando a mão é limpa corretamente, já que é através do compartilhamento, por exemplo, de moedas, maçanetas de portas, telefones e outros objetos, que as pessoas podem ser contaminadas. Em Natal foi aprovado na Câmara Municipal, o Projeto de Lei 132/2018, que visa mudar o comportamento dos estudantes da rede municipal de ensino, garantindo assim o uso do álcool em gel na comunidade escolar. Uma alternativa que tem como objetivo ultrapassar as fronteiras educacionais e oferecer hábitos mais saudáveis.
“Higiene é saúde e prevenção. O Projeto visa isso, garantir dentro do ambiente escolar que professores, alunos, funcionários e até visitantes, tenham esse costume de utilizar o álcool em gel como forma de proteção e combate de doenças. E que a partir desse uso na escola, os estudantes incentivem também em casa que seus familiares e até seus vizinhos possam também fazer o uso do álcool em gel nos seus hábitos diários. É uma nova maneira de ampliar a educação da escolas na rotina da população, também garantindo a proteção e mais saúde”, afirmou o autor da Lei, vereador Dickson Nasser Júnior (PSDB).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a limpeza apropriada das mãos é considerada a ferramenta mais eficaz para reduzir infecções. Segundo a médica pediatra Kallydya Pasqualy, ações como essa garantem mais qualidade de vida. “Todas as crianças, adultos e professores precisam fazer a higienização correta das mãos, pois é através dessa limpeza correta que conseguimos combater boa parte das doenças, já que a transmissão de vírus e bactérias é através das mãos. Professores precisam ter essa conscientização. O uso do álcool em gel consegue eliminar boa parte dessas bactérias, então essa lei acaba ajudando no combate a contaminação e prevenção de doenças infectocontagiosas”, destacou a pediatra.
Texto: Kehrle Junior
Foto: Verônica Mâcedo