Mais antiga instituição cultural potiguar, o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte celebrou, nesta quinta-feira (12), seus 116 anos de fundação com o lançamento da Revista (número 96) e do Catálogo do INGRN, entrega de títulos aos mantenedores da Casa e posse de novos sócios efetivos. Entre as personalidades homenageadas da noite estavam as vereadoras Eleika Bezerra, Júlia Arruda e Nina Souza, que através da execução de emendas parlamentares direcionaram recursos financeiros importantes para o fortalecimento do Instituto.
O presidente do INGRN, Ormuz Simonetti, destacou a contribuição das vereadoras para a cultura. "Somos os guardiões da identidade cultural do povo norte-riograndense. Preservamos todos os documentos referentes ao processo de formação do estado, além de leis e decretos dos períodos colonial, imperial e republicano. Como se vê, um trabalho formidável, todavia, enfrentamos dificuldades porque dependemos de doações para continuar. Por isso, temos que agradecer inciativas como a que as parlamentares tiveram, que certamente vai gerar incontáveis benefícios para a produção intelectual do Rio Grande do Norte".
A vereadora Eleika Bezerra agradeceu a homenagem e salientou a importância do Instituto Histórico e Geográfico do RN. "Fiquei muito feliz. É uma honra ser homenageada por uma Casa centenária, que tem imensa história e é super relevante para a nossa cidade. Entidade que representa a tradição e está ligada às inovações, que dialoga com a sociedade e mostra o valor da literatura", comemorou.
"Hoje é dia de reconhecer o trabalho de uma instituição que luta todos dos dias para preservar a memória histórica, o folclore e os valores culturais do povo potiguar. E, claro, me sinto honrada por saber que também faço parte de uma história tão grandiosa. As emendas que destinamos vão virar conhecimento, arte, cultura, educação. Tudo isso serve de incentivo para continuarmos na luta", declarou a vereadora Júlia Arruda.
Por sua vez, a vereadora Nina Souza falou sobre a necessidade da classe política participar mais da construção de espaços disseminadores de conhecimento. "Saber a história de um povo significa resgatar e guardar a tradição daqueles que contribuíram para que chegássemos ao ponto em que nos encontramos. Trata-se de uma oportunidade única para compreender, inclusive, a nossa própria identidade".
Texto: Junior Martins
Fotos: Verônica Macedo